Confira as macrotendências em consumo para 2020

14 de janeiro de 2020

A força do m-commerce, o capitalismo comunitário e as novas vozes de consumo foram eleitos pela WGSN como as três macrotendências em consumo para o ano de 2020. 

Os insights estão no white paper que a agência britânica especializada acaba de divulgar, chamado de “O Consumidor do Futuro 2020”. Além de elencar as tendências, o material traz uma análise interessante que pode ser bem útil para varejistas, fabricantes e até mesmo empresas da área têxtil com interesse em saber mais sobre o que os consumidores irão demandar em 2020. 

De acordo com o relatório do WGSN, neste ano, as pessoas esperam que as empresas de tecnologia sejam mais éticas e responsáveis. O pedido por transparência é ainda mais urgente quando falamos de inteligência artificial. Os especialistas das agências apontam para o início de uma nova era, a da inteligência híbrida, que soma a inteligência humana com a artificial. 

O material fala também sobre a ascensão das critptomoedas e da assistência corporativas, que nada mais são do que ações de longo prazo que as empresas adotam junto à comunidades locais. 

Outros estudos do gênero, como o desenvolvido pela Trendwatching, apostam no consumo consciente para 2020. De acordo com as análises da agência de tendências com seis escritórios espalhados pelo globo, neste ano o apelo de produtos sustentáveis mudará um pouco. Se antes a compra de um produto “verde” era motivada pelo status, agora é pela culpa, chamada pelos especialistas de “pressão verde”.

O estudo cita ainda outra vertente do consumo consciente que estará em alta: negócios benéficos para a saúde mental dos consumidores. Portanto, as oportunidades estão em produtos e serviços relacionados ao bem estar. 

Confira abaixo as macrotendências que o white paper do WGSN apostou para 2020:

 

      1. A força do 5 G

 

De acordo com o “2017 UPS Pulse of the Online Shopper”, o m-commerce (compras feitas por meio de dispositivos móveis) irá superar o e-commerce em 2020. As expectativas são de que essa maneira de comprar represente metade de todas as transações online. Estima-se que o volume global chegue a US$ 250 bilhões. 

Segundo o estudo, é mais do que urgente que as empresas otimizem os processos de pagamento e invistam em carteiras para dispositivos móveis. O foco é ganhar mercado junto à tão falada geração z, que está preparada para viver em um mundo sem dinheiro vivo. 

 

      2. As novas vozes do consumidor

 

O estudo deixa bem clara a necessidade de entender que o mundo está a cada dia mais diverso e que as marcas precisam se conectar com as até então minorias. 

No white paper, há destaque para uma faixa de mercado gigantesca: a geração M (millennials muçulmanos). Não é mais prudente da parte das grandes corporações ignorar o poder de compra de uma população que até 2050 chegará em 2,8 bilhões. De acordo com a Reuters, o gasto em roupas previsto por essa geração chegará na cifra dos USD 327 bilhões.  

Nos Estados Unidos e na Europa o cenário também grita diversidade. Até 2020, por exemplo, mais da metade dos americanos com menos de 18 anos pertencerá a minorias, e o número de brancos envelhecendo será superior ao dos que estão nascendo.

O estudo explica ainda que as efemérides e datas comemorativas de grupos minoritários (como os hispânicos e muçulmanos) ainda não são exploradas pelo mercado global de roupas, alimentos e bebidas e aponta um gap de oportunidades. 

      3. Capitalismo comunitário

 

A estimativa de crescimento global da economia compartilhada chegará em USD 335 bilhões até 2025. Por isso, 2020 será o ano que as corporações devem levar esse modelo econômico em consideração. 

Em países com economias instáveis, a economia de compartilhamento é uma fonte de renda segura. No entanto, embora haja um lado positivo no capitalismo comunitário (criação de empregos, renda, dinheiro injetado na economia local e fatores ambientais), há também contrapartidas, como salários flutuantes para trabalhadores capacitados, falta de ética por parte dos executivos das empresas e a dificuldade delas em manter os trabalhadores empregados a longo prazo”, cita o estudo. 

Por isso que, para 2020, há a necessidade de as empresas entenderam as novas realidades do mercado de trabalho, como o trabalho remoto e a flexibilidade de horários e ficarem de olhos abertos para as oportunidades que vão surgindo com esse novo movimento.

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