Marcas fabricam máscaras de tecido seamless em máquinas da Santoni

21 de abril de 2020
mascaras de tecido

O momento no mundo é de adaptação ao novo cenário. Desde o início da pandemia, várias medidas foram adotadas para conter sua propagação, como o uso de máscara.  A Santoni, líder mundial na fabricação de equipamentos para a indústria seamless representada no Brasil pela Carmelo Comercial, forneceu a seus representantes um programa para confecção de máscaras de tecido nas máquinas SM8-TOP/TOP2.

No Brasil, as empresas que adotaram a ideia de confeccionar as máscaras, não tiveram dificuldade em redirecionar sua produção. A Carmelo tem fornecido o programa às empresas parceiras e auxiliado com as dúvidas técnicas. “A versatilidade da máquina Santoni sem costura para atuar em vários segmentos de mercado ao mesmo tempo, permite essa flexibilização para que a produção do novo item acontece de forma rápida e produtiva”, comenta Adriana Stringelli, diretora comercial da Carmelo. A Fibrila Textile foi a primeira parceira da representante a iniciar os testes bem sucedidos utilizando o software. A Mash também produziu o item em seus equipamentos e tem distribuído os itens para seus colaboradores. 

                               

À esquerda, profissionais da Mash exibem o produto confeccionado com o software da Santoni; à direita, diretores da Fibrila exibem o produto também confeccionado com o software da Santoni.

 

Desde o início da pandemia de COVID-19, uma corrida mundial para a compra de máscaras e outros EPIs por diversos países do mundo começou. Neste período, a demanda por este produto mais que triplicou em alguns lugares. O Brasil não escapou desse cenário: com a escassez de máscaras descartáveis, o governo optou por priorizar o fornecimento aos profissionais da saúde. A orientação do Ministério da Saúde à população é de que usem máscaras confeccionadas em tecido como medida de combate à propagação do vírus. Laváveis, elas devem ser trocadas a cada duas horas ou quando ficarem úmidas para manter sua eficácia.

A Ventuno e a Plié, também iniciaram a produção com as máquinas Santoni. A primeira fez algumas adaptações no programa enviado para personalizar a máscara, que também pode ser produzida com desenhos, logos  em diferentes matéria-primas.

 

Andreia Venturi – Sócia diretora da Ventuno Sem Costura

 

Na Pliè, 5 máquinas Santoni foram destinadas exclusivamente para a produção das máscaras “são 2500 máscaras por dia fabricadas nos equipamentos. Por enquanto, nosso objetivo é fornecer uma parte aos nossos funcionários e doar o restante”, comenta Ron Horovitz, diretor da empresa.

Máscaras produzidas pela Pliè

 

Muitas parceiras se solidarizaram com doações no combate ao coronavírus. Em vista da demanda crescente por este produto, algumas delas já receberam encomendas e pretendem comercializar em breve a EPI.  

“Esta situação mundial trouxe o alerta às indústrias de que mudanças repentinas no cenário econômico e, consequentemente, nas formas de consumo são passíveis de acontecer. Os melhores adaptados são aqueles capazes de se adequar às novas condições com agilidade. Possuir uma linha de produção versátil é um passo importante em direção a essa estratégia”, conclui Adriana.

A UYN – Unleash Your Nature, localizada na região da Lombardia, Itália, e que dedicada-se ao desenvolvimento de vestuários esportivos com alta tecnologia, iniciou a produção de máscaras confeccionadas na linha de equipamentos sem costura. Em suas redes sociais, divulgou mostrando o processo de fabricação nas Máquinas Santoni. Serão dez mil máscaras produzidas diariamente pela empresa para atender à demanda pelo produto.

Processo de fabricação de máscaras pela UYN SORTS

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Usamos cookies para personalizar conteúdo e anúncios, fornecer recursos de mídia social e analisar nosso tráfego. Também compartilhamos informações sobre o uso de nosso site com nossos parceiros de mídia social, publicidade e análise. View more
Aceitar
Rejeitar