Santoni disponibiliza programa para a produção de máscaras descartáveis em máquinas de roupas sem costura

25 de março de 2020

Santoni, líder na fabricação de máquinas seamless e uma das representadas da Carmelo Comercial, está comprometida no combate à pandemia causada pelo novo coronavírus. A empresa acaba de disponibilizar aos seus clientes um programa para produção de máscaras descartáveis nas máquinas de sem costura. O objetivo é permitir que os fabricantes de seamless possam produzir rapidamente este item tão essencial na luta pela contenção da dissipação do vírus.

A Carmelo esteve em contato com a direção da Santoni e recebeu o programa e fichas técnicas para as máquinas modelos SM8-TOP/TOP2. Os clientes interessados podem contar com a assistência da Carmelo neste momento. As empresas Fibrila Textile e Mash, produtores de roupas sem costura, já iniciaram as atividades para confeccionar o produto.

“Este é o momento de sermos solidários e unirmos nossas forças e capacidade de ação para responder à demanda da sociedade por soluções para a contenção do vírus. Por isso, estamos à disposição dos nossos clientes com interesse em utilizar a programação da Santoni para produzir as peças”, afirma Adriana Stringelli, diretora comercial da Carmelo. 

Em todo o mundo, diversas empresas estão adaptando sua linha de produção para a demanda por máscaras descartáveis. A Sharp, fabricante de eletrônicos, dedicou parte do seu maquinário, em uma filial japonesa, para a produção de 150 mil máscaras por dia. A intenção é alcançar a marca de 500 mil máscaras fabricadas diariamente na planta.

Fabricantes na França viram sua demanda triplicar diante do cenário pandêmico. Os Estados Unidos, um dos principais países afetados pelo vírus, importam 90% das máscaras cirúrgicas utilizadas no país, e monitoram de perto a capacidade dos países parceiros em continuar fornecendo este produto em meio a situação mundial.

Só a China, epicentro da pandemia, produz quase metade das máscaras descartáveis utilizadas no mundo, cerca de 20 milhões por ano. O governo chinês tornou-se grande consumidor das máscaras produzidas em seu país, na busca de conter a propagação do vírus. Taiwan atende outros vinte por cento da demanda global. Sendo que parte da exportação de materiais cirúrgicos de algumas fábricas no país chegou a ser interrompida durante o surto.

No Brasil, o governo federal, no esforço de evitar o desabastecimento do sistema de saúde nacional, eliminou a necessidade de licitações para o fornecimento de insumos que visem combater a pandemia de coronavírus pelo tempo que durar a crise. Essa disposição atende à Lei nº13.979, de 6 de fevereiro de 2020.

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